Poeminha da madrugada ou o que fazer da insônia depois de ler Paulo Leminski

olhos nas maos.crop

 

Eu sinto
uma imensa vontade
de te abraçar.

Eu sinto
uma ânsia
de viajar.

Eu sinto
fome mas não tem
nada pro jantar.

Eu sinto
que o tempo não volta
ao mesmo tempo que é circular.

Eu sinto
que o sonho
não vai acabar.

Eu sinto
que o mundo muda
mesmo que devagar.

Eu sinto
que o amor existe
mas não sabe se mostrar.

Eu sinto
muito.

 

Michele Torinelli, outubro de 2013

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